










Coletânea de visões pessoais sobre o absurdo humano.
Acho tão patético quando o H.sapiens utiliza-se de uma lógica parcial e hipócrita para condenar uma dada atividade, quando a pratica descaradamente em outras situações.
O uso da palavra dignidade é seguramente usada sem real obediência ao seu significado mais básico.
Associação denuncia uso de cobaias humanas em pesquisas de malária (03/06/2008 - 15h41)
"Essa prática não pode continuar, porque viola os direitos humanos. Há uma resolução do Ministério da Saúde que determina que em todas as pesquisas que envolvem seres humanos deve ser dado tratamento digno aos participantes. O Acre viola essas regras. Há má administração de dinheiro público. A verba não pode ser usada para nada que prejudica a saúde pública e essas ações podem disseminar a doença", diz Bezerra.
De acordo com Bezerra, lâminas com amostras de sangue eram lavadas e reutilizadas, o que expõe os agentes ao risco de contraírem doenças como hepatite e Aids. "Deixou de ser um risco para os agentes e passou a ser um risco para a saúde pública, já que eles podem transmitir doenças para outras pessoas, inclusive para suas famílias", diz
Procurada pela reportagem do G1, a Advocacia-Geral da União informou que ainda não foi notificada. Representantes do estado do Acre também informaram que o estado ainda não recebeu a intimação.
- Falta de provas
O procurador da República no Acre, Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, designado para o inquérito que investiga o caso, afirmou que está reunindo provas. Por enquanto, ele recebeu uma cópia da petição inicial da ação civil pública em que é pedida a adoção de medidas e punição para os responsáveis.
"O Ministério Público só poderá integrar a ação quando receber provas. Ainda não tenho como saber se isso poderá ser provado ou não. Há pessoas que dizem possuir fotos e documentos que comprovem a prática, mas ainda não recebemos", disse Cordeiro Lopes.
O secretário de Estado de Saúde, Osvaldo de Sousa Leal Junior, divulgou nota oficial sobre as denúncias em que esclarece que o estado "não realiza pesquisas com cobaias humanas e condena o uso desta prática."
O Acre faria a captura do mosquito no momento da picada por meio de "atração humana", quando meias grossas são utilizadas para proteger a pele e o inseto é capturado antes da picada.
Segundo a secretaria, os técnicos de entomologia são treinados para capturar os insetos com aulas teóricas e práticas. "Desta forma, a técnica de atração humana está restrita aos profissionais devidamente conscientizados, capacitados, treinados para esse fim", diz a nota.
Segundo a secretaria, "a captura de mosquitos transmissores é um procedimento epidemiológico e entomológico de rotina, mundialmente adotado para o controle de vetores". O método seria aprovado pela Organização Mundial de Saúde.
Muito bem... Prossigamos.
Como o mercado alega ser o consumo de carne absolutamente necessário ao homem (pelo fato desta ser a "única" fonte de obtenção de vitamina B12), o leigo tende a descartar prontamente a conduta vegetariana/vegana já que entende que vegetais não fornecem vitamina B12.
Sendo assim, diante desse engodo, são necessários alguns fatos e esclarecimentos :
(Peço aqui ao leitor que tolere por alguns poucos segundos o eventual jargão bioquímico...)
A vitamina B12 é uma vitamina importante na formação do sangue, e necessária ao bom funcionamento do cérebro e Sistema Nervoso propriamente dito.
Detalhando mais: a vitamina B12 mostra-se envolvida na síntese e regulação do DNA além de participar em processos de síntese de ácidos graxos e produção de energia.
A vitamina B12 é uma complexa molécula de elevado peso molecular, normalmente portadora do elemento químico Cobalto em sua constituição (daí serem chamadas coletivamente de Cobalaminas).
http://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/summary/summary.cgi?cid=5479203
A vitamina B12 porém, é apenas uma de um grupo de 8 vitaminas do tipo B necessárias na alimentação. O agrupamento destas vitaminas do tipo B é chamado de Complexo B, a saber :
B1 (tiamina); B2 (riboflavina); B3 (niacina); B5 (ácido pantotênico); B6 (piridoxina); B7 (biotina); B9 (ácido fólico); e B12 (cobalamina).
Nota importante : Um frasco de Complexo B na farmácia com 90 pequenas drágeas custa aproximadamente 15 reais, ou seja, 6 centavos por drágea. Bastaria uma drágea a cada dois dias para suprir o organismo com um excesso de vitamina B12 necessário às funções vitais.
O uso do termo "vitamina B12" corresponde genericamente a uma das quatro variantes de vitamina B12 normalmente encontradas :
- cianocobalamina, hidroxocobalamina, 5-desoxiadenosilcobalamina (ou adenosilcobalamina) e metilcobalamina.
(onde na verdade a adenosilcobalamina é cofator (*) da enzima Metilmalonil Coenzima A Mutase (MUT) e a metilcobalamina é cofator da enzima 5-Metiltetrahidrofolato-Homocísteina Metiltransferase (MTR).
(*) cofator é uma molécula não-proteica que liga-se a uma enzima e é necessária para a ação biológica desta.
Atenção !!!
As moléculas de vitamina B12 não podem ser sintetizadas por animais e vegetais, sendo sintetizadas apenas por bactérias !!!
Espécies dos gêneros bacterianos a seguir são conhecidas como organimos capazes de sintetizar a vitamina B12 :
Aerobacter, Agrobacterium, Alcaligenes, Azotobacter, Bacillus, Clostridium, Corynebacterium, Flavobacterium, Micromonospora, Mycobacterium, Nocardia, Propionibacterium, Protaminobacter, Proteus, Pseudomonas, Rhizobium, Salmonella, Serratia. Streptomyces, Streptococcus e Xanthomonas spp.
As bactérias mais frequentemente usadas neste processo são a Pseudomonas dentrificans e a Propionibacterium shermanii.
A produção de vitamina B12 em escala industrial portanto ocorre através da fermentação de bactérias selecionadas e cultivadas em condições específicas.
(*) fermentação : processo de obtenção de energia através da oxidação de compostos orgânicos na ausência de oxigênio.
Assim, uma vez sintetizada a vitamina B12 por bactérias, o caldo bacteriano é coletado, processado e dele a vitamina B12 é purificada.
Como produto desse sistema de purificação temos a cianocobalamina. A cianocobalamina (uma forma de vitamina B12) na verdade não existe dessa forma na natureza. O grupamento ciano associado à cobalamina é um artifício industrial da purificação, uma vez que moléculas do tipo B12 ligam-se muito facilmente ao grupamento ciano.
Como esta forma da vitamina B12 (a cianocobalamina) é muito estável e insensível a oxidação (além de apresentar coloração vermelha característica e fácil cristalização), a mesma é amplamente usada como aditivo nutricional na indústria alimentícia.
É ela, a cianocobalamina (um produto bacteriano industrializado) que é a principal forma de vitamina B12 usada em alimentos na forma de suplemento nutricional.
- Mais detalhes sobre a Vitamina B12 :
A vitamina B12 tem como função recuperar os níveis de Ácido Fólico da célula aos seus níveis normais. Quando os níveis de Ácido Fólico encontram-se normais no organismo, todas as patologias relacionadas a níveis deficitários de vitamina B12 mostram-se inexistentes (é uma exceção a essa realidade, enfermidades intimamente ligadas à problemas nas enzimas MUT e MTR, onde a vitamina B12 é cofator essencial).
Muitas das funções que a vitamina B12 desempenha no organismo podem ser substituídas (ainda que não todas) pela presença de Ácido Fólico em quantidades suficientes. O ácido fólico é outro tipo de vitamina do complexo B (B9).
O ácido fólico (ou folato) é uma molécula muito usada na síntese de timina (T), um nucleotídeo essencial (juntamente aos nucleotídeos A, C, e G) na estrutura e informação contida no DNA.
Desde a década de 90, o Ácido Fólico tem sido sistematicamente implementado como aditivo nutricional à diversos alimentos, como por exemplo, farinhas. Portanto, a deficiência mundial para o Ácido Fólico tem se tornado relativamente mais rara.
Ainda assim, deficiências para vitamina B12 podem causar neuropatias e anemias sérias, mesmo se níveis de Ácido Fólico estiverem presentes nas quantidades sugeridas.
- Como o ser humano absorve a vitamina B12 ?
(1) A vitamina B12 ingressa no trato digestivo associada a glicoproteínas da saliva conhecidas como R-binders (haptocorrinas).
(2) Uma vez que as glicoproteínas são destruídas pela acidez do estômago, a vitamina B12 livre liga-se a um Fator Intrínseco (IF) estomacal o qual é produzido por células do próprio estômago (as chamadas células gástricas parietais).
(3) Essa associação da vitamina B12 com o fator intrínseco (IF), irá proteger a molécula do catabolismo bacteriano intestinal, local esse onde a vitamina será absorvida.
(4) O complexo IF/B12 é absorvido normalmente pela porção terminal do íleo no intestino delgado.
Agora atenção !!!
Indivíduos que apresentem enfermidades resultantes de deficiências de vitamina B12 não necessariamente praticam uma má alimentação! Estes indivíduos podem apresentar problemas em diversos outros pontos da etapa de processamento e absorção da vitamina B12 pelo intestino delgado.
Assim, antes de dizer que a dieta vegan (ou desprovida de carne e derivados animais) é a causadora de deficiência em B12, deve-se avaliar se os problemas estão relacionados ao suprimento de vitamina B12 na dieta ou se o problema está na má absorção de B12 e/ou processamento enzimático de B12 pelo organismo.
Saiba que a quantidade total de vitamina B12 armazenada pelo organismo oscila entre 2000-5000 microgramas (mcg) em adultos.
80% desse montante encontra-se no fígado.
Cerca de 0,1% dessa quantidade é perdida diariamente através das secreções gástricas. A dinâmica dos níveis de B12 no organismo está relacionada ao balanço de quanto de B12 é secretado e reabsorvido pelo organismo e o quanto é obtido pela dieta.
Atenção novamente !!!
Animais não produzem vitamina B12 !!!
A obtenção de vitamina B12 é direta ou indiretamente possível através de bactérias. Bactérias que produzem vitamina B12 normalmente vivem em regiões do aparelho digestivo do animal.
Assim, animais herbívoros (como o boi, p.ex, o qual é incapaz de produzir vitamina B12) a obtém de bactérias encontradas em seu rúmen ou através da fermentação de material vegetal no seu estômago.
Segue o link de uma tabela de alimentos que apresentam vitamina B12, elaborada pelo renomado Instituto Nacional de Saúde Americano (NIH) :
http://ods.od.nih.gov/factsheets/vitaminb12.asp#h2
Percebam que as três primeiras linhas da tabela (moluscos, fígado e cereais matinais) correspondem aos alimentos que apresentam respectivamente, 1400%, 780% e 100% das necessidades diárias (DV - Daily Value) para um adulto de vitamina B12, estabelecidas pelo FDA (Food and Drug Administration). A necessidade diária de vitamina B12 é de 6 microgramas (mcg).
Como descrito na tabela, a vitamina B12 é encontrada em alguns produtos de origem animal (em grandes quantidades no fígado e "frutos" do mar tais como moluscos, crustaceos e equinodermas). A Vitamina B12 também é encontrada em produtos lácteos e ovos. Ainda que ovos apresentem também vitamina B12 em níveis consideráveis, os ovos ao mesmo tempo apresentam um fator molecular que bloqueia sua absorção pelo intestino (referência : Doscherholmen A et al. (1975). Proc Soc Exp Biol Med, Sep;149(4):987-90).
Agora atenção a mais um detalhe :
A vitamina B12 é encontrada em grandes quantidades no fígado e frutos do mar !
A dieta carnívora moderna nitidamente não contempla ao fígado ou frutos do mar a posição de principal alimento nas refeições diárias de 90% da população moderna!!!
- E com relação a produção de vitamina B12 pelos vegetais ?
Plantas são capazes de fornecer vitamina B12 se as mesmas estiverem associadas às bactérias do solo que produzem B12 (encontradas normalmente em suas raízes). Ironicamente, o hábito de lavar intensamente os vegetais para consumo faz com que os índices de bactérias produtoras de B12 presentes em vegetais seja mínimo.
Mesmo assim, no mercado encontram-se diversos produtos alimentícios enriquecidos com vitamina B12 (cianocobalamina), tais como produtos à base soja, cereais matinais, barras de cereais, leites vegetais, refrigerantes e outros.
A culinária vegana tem por hábito obter quantidades mais que suficientes de vitamina B12 para a alimentação através da fermentação de grãos de soja, e a consequente produção de uma pasta chamada de Tempeh.PONDERAÇÕES SOBRE O ENSINO
Além de ser um elemento fundamental e indispensável ao progresso da Medicina, a vivissecção é também de extrema utilidade na educação médica. O ensino nos cursos de Biologia, Farmácia e Veterinária também são inconcebíveis sem as aulas práticas em animais.
"Inconcebível". Por definição é aquilo que não é possível conceber, imaginar e/ou construir. Exploremos esse assunto :
Ao estudar o corpo humano frequentamos aulas de anatomia, exploramos literatura como Atlas Anatômicos e Histológicos e manipulamos cadavéres inteiros (ou seus fragmentos) conservados em formol (tais peças pertencem a indigentes ou cidadãos sem identificação - daí a regular cerimônia ao Cadáver Desconhecido; algumas poucas vezes alguém (ou sua família) doa o próprio corpo para fins de estudo).
Essencialmente entretanto, boa parte do aprendizado de um médico nos primeiros 3 anos de seu curso, baseia-se no estudo do organismo humano na teoria e na intensa prática de manipulação cadavérica.
Passados meses de estudo das peças sem vida, alunos de medicina ou afins migram para estudos de peças vivas (pertencentes a cães e porcos em sua maioria). A idéia reside na manipulação invasiva de animais não-humanos que apresentem disposição e/ou anatomia de orgãos e tecidos "parecida" à encontrada em humanos. Os animais "modelos" são abertos sobre mesas cirúrgicas (dopados e/ou anestesiados – dois procedimentos bem distintos) e os alunos são orientados a executar uma série de procedimentos clínicos ou cirúrgicos no mesmo. O ensino visa transmitir ao aluno protocolos e técnicas de manipulação de orgãos vivos e observar dinamicamente os efeitos positivos e negativos que determinados fármacos ou procedimentos causam aos mesmos.
Por exemplo, administrando-se uma solução de sal potássico nos sistema circulatório do animal "modelo", o aluno pode constatar/sentir os efeitos fibrilatórios sobre a musculatura cardíaca e como o organismo responde à essa substância. O mesmo procedimento visa também mostrar ao aluno, como a administração de determinados compostos farmacêuticos podem reverter o quadro fibrilatório e letal ao orgão em questão. Um outro procedimento pode consistir em uma modificação vascular ou tecidual através do corte e sutura das partes envolvidas. Terminada a aula, o animal é sacrificado.
Perceba entretanto que somente após muitos meses, muito estudo teórico, e muitas vivisecções animais, o aluno de medicina enfrenta seu verdadeiro alvo: um ser humano vivo e real. Esse momento é sempre acompanhado de "profissionais" que já adquiriram experiência prática na manipulação de humanos e onde o mesmo, a princípio, responde pelo erro e imperícia clínica e cirúrgica de seu pupilo (caso execute alguma).
Faço questão de frisar que o aluno (ou futuro médico) enfrentará o verdadeiro alvo dele (um outro ser humano) numa situação artificial. Ainda que sua "vítima" seja um paciente real e com problemas reais, o aluno irá encontrar-se assessorado por um outro profissional que deseja a todo custo não permitir que um procedimento equivocado seja realizado (o futuro médico não enfrentará isso na sua prática profissional indepedente). Caso um procedimento equivocado seja concretizado, três situações podem ocorrer no mundo real: (1) o aluno é responsabilizado, (2) o profissional-tutor é responsabilizado, ou (3) o erro não é divulgado. Como diz o ditado "O erro médico a terra cobre".Resumindo : por mais que cães e porcos tenham sido usados em aulas práticas coletivas, o aluno jamais estará seguro de que pode desempenhar um determinado procedimento invasivo sem erro. A prática definitiva será obtida em seres humanos. Isto quer dizer que, para que um aluno possa desempenhar com frieza e segurança um dado procedimento em humanos, OU ele submeterá pacientes às suas primeiras experiências OU terá aprendido antes com modelos animais inadequados (cães, porcos, macacos, etc).
Até o final da década de oitenta, as disciplinas de Fisiologia, Farmacologia e Técnica Operatória eram amplamente ilustradas com experimentos em diferentes animais. Tais aulas não somente tornavam reais as explicações teóricas, muitas vezes difíceis de serem compreendidas, mas também ofereciam oportunidade de adestramento manual e despertavam nos alunos interesse pela pesquisa.
Interesse pela pesquisa não exige submeter os interessados a tortura de animais não-humanos. O interesse vêm da curiosidade regida pela ética.
Nos Estados Unidos, foram entrevistados médicos formados nos últimos 20 anos. Desses, 90 % tiveram experimentos em animais durante o curso de graduação, sendo que 91 % deles atribuíram grande valor a tais aulas e 93 % insistiram na necessidade de sua continuação no curso médico. Em relação à disciplina de Ética, ainda nos Estados Unidos, 93 % dos cursos de Medicina a oferecem a seus alunos. A sua duração varia entre dois e três meses, com uma a duas aulas semanais. Desses cursos, 71 % abordam a ética aplicada à pesquisa, com 74 % dos alunos assistindo a tais aulas. Não há dúvida quanto ao valor da disciplina de Ética para despertar nos alunos a consciência sobre o sofrimento do animal, apesar de sua necessidade para o ensino e pesquisa. Outro aspecto a ser abordado por essa disciplina é a importância do animal no contexto social, dando ênfase também aos aspectos legais.
"Naturalmente", o homem ciente do que é ser cobaia e a que elas são submetidas, acha primordial que animais sejam ainda utilizados na experimentação científica ou ensino biológico. O raciocínio é simples : "Contestar o uso de animais nesses procedimentos é abrir espaço para o uso de humanos como cobaias. E eu não gostaria de ser uma cobaia!"
Embora haja quase uma unanimidade entre os médicos sobre a importância dos cursos de Medicina com aulas práticas em animais, a forte influência da sociedade reduziu essas aulas consideravelmente. Assim, nos Estados Unidos, atualmente, 53% dos cursos de Fisiologia, 25 % dos de Farmacologia e 19 % dos de Cirurgia ainda "ousam" ensinar em animais vivos. Em contraposição, as escolas de Medicina têm aprendido cada vez mais a ministrar aulas com modelos alternativos, como filmes e outros recursos tecnológicos.
O próprio autor registra que as escolas de Medicina têm aprendido CADA VEZ MAIS e com o mesmo nível de qualidade, a ministrar aulas com modelos alternativos como filmes e outros recursos tecnológicos.
Essa situação é intolerável, pois, da mesma forma que não há como ensinar a escrever ou a dirigir automóvel através de filmes e simuladores, também é tosco o curso de Medicina sem os experimentos em animais vivos. Os eventuais abusos que possam ocorrer durante essas aulas práticas são facilmente controlados pelos professores com o auxílio da maioria dos alunos, que possuem um alto poder de crítica. Espera-se que não passe pela cabeça dos antiviviseccionistas a substituição dos animais por seres humanos, mostrando-se aspectos de fisiologia e farmacologia em doentes, ou ensinando-se técnica operatória durante procedimentos cirúrgicos em nossos semelhantes. É interessante lembrar a existência de alguns docentes universitários que, para negligenciar suas obrigações com os alunos, fazem discursos tendenciosos sobre as aulas práticas.
"Espera-se que não passe pela cabeça dos antiviviseccionistas a substituição dos animais por seres humanos, mostrando-se aspectos de fisiologia e farmacologia em doentes, ou ensinando-se técnica operatória durante procedimentos cirúrgicos em nossos semelhantes." Gostaria de ter acesso ao argumento LÓGICO que governa essa afirmação.Traduzindo : Urge que o sistema não permita o uso de humanos como cobaias, uma vez que nunca se sabe se eu, ou um ente querido meu, pode ser submetido as essas práticas horrendas!
Característica | Carnívoros | Herbívoros | Onívoros | Humanos |
Músculos Faciais | Reduzidos de modo a permitir ampla abertura bucal | Bem desenvolvidos | Reduzidos | Bem desenvolvidos |
Tipo de Mandíbula/Maxila | Ângulo não expandido | Ângulo expandido | Ângulo não expandido | Ângulo expandido |
Posição de articulação da Mandíbula | No mesmo plano dos molares | Acima do plano dos molares | No mesmo plano dos molares | Acima do plano dos molares |
Movimento da dentição | Rente; movimento lateral mínimo | Deslocado; movimento livre no plano | Rente; movimento lateral mínimo | Deslocado; movimento livre no plano |
Principais músculos da mandíbula | Temporalis | Masseter e pterigóide | Temporalis | Masseter e pterigóide |
Abertura bucal x Tamanho da cabeça | Grande | Pequena | Grande | Pequena |
Dentes : Incisivos | Curtos e pontiagudos | Amplos, achatados e na forma de pás | Curtos e pontiagudos | Amplos, achatados e na forma de pás |
Dentes : Caninos | Longos, afiados e curvos | Cegos e curtos ou longos (para defesa) ou nenhum | Longos, afiados e curvos | Curtos e de ponta arredondada |
Dentes : Molares | Afiados, com forma de lâminas irregulares | Achatados com pontas complexas | Lâminas curtas e/ou achatadas | Achatadas com pontas nodulares |
Mastigação | Nenhuma; Alimento engolido em largas porções | Mastigação intensa necessária | Engole alimento inteiro e/ou esmagamento | Mastigação intensa necessária |
Saliva | Sem enzimas digestivas | Enzimas digestoras de carboidratos | Sem enzimas digestivas | Enzimas digestoras de carboidratos |
Tipo de estômago | Simples | Simple ou múltiplas câmaras | Simples | Simples |
Acidez estomacal | Menor que ou igual a pH 1 com comida no estômago | pH 4 a 5 com comida no estômago | Menor que ou igual a pH 1 com comida no estômago | pH 4 a 5 com comida no estômago |
Capacidade estomacal | 60% a 70% do volume total do trato digestivo | Menos que 30% do total do trato digestivo | 60% a 70% do volume total do trato digestivo | 21% a 27% do volume total do trato digestivo |
Comprimento do intestino delgado | 3 a 6 vezes o comprimento do corpo | 10 a mais do que 12 vezes o comprimento do corpo | 4 a 6 vezes o comprimento do corpo | 10 a 11 vezes o comprimento do corpo |
Cólon | Simples, curto e liso; não ocorre fermentação | Longo, complexo; pode ser compartimentalizado; fermentação pode ocorrer | Simples, curto e liso; não ocorre fermentação | Longo, compartimentalizado; fermentação pode ocorrer |
Fígado | Pode detoxificar vitamina A | Não pode detoxificar vitamina A | Pode detoxificar vitamina A | Não pode detoxificar vitamina A |
Rins | Urina muito concentrada | Urina moderadamente concentrada | Urina muito concentrada | Urina moderadamente concentrada |
Unhas | Garras afiadas | Unhas achatadas ou cascos arredondados | Garras afiadas | Unhas achatadas |
Termostase | Hiperventilação | Perspiração | Hiperventilação | Perspiração |
O consumo de carne perdura e é estimulado meramente em função de um capricho gustativo. As pessoas consomem carne porque gostam de seu gosto, textura e aroma. Só ! Esta é a verdadeira razão ! Elas simplesmente não desejam alterar um hábito adquirido desde a infância. Alegações de que o consumo de carne é imprescindível, natural e saudável são inverdades alimentadas pela indústria alimentícia e ignorância popular. Observa-se por exemplo, a ampla divulgação de que o ser humano precisa de "proteína animal" na forma de carne ou derivados destes para encontrar-se gozando de boa saúde.Uma grande bobagem! Do contrário, não haveriam tantos vegetarianos/veganos/frugívoros praticantes há décadas, saudáveis e em excelente forma física. Infelizmente, ainda são muito poucos os praticantes dessa conduta.